Lula, o passageiro da Agonia- por: Jânio Silva

 

Tirando o título do livro e filme de José Loureiro, dirigido por Hector Babenco, que conta a história real do famoso bandido Lúcio Flávio, em plena ditadura militar,  onde retrata as perseguições e a corrupção nos meios policiais, bem como o modo operante, da repreensão política vigente na época.


Mais, qual o significado de Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, virá o protagonista desse enredo. Ambos trilharam caminhos parecidos,  o primeiro, Lúcio Flávio, apesar de ter vivenciado o mundo do crime, até que tentou, antes de ser morto, uma vida normal e longe da marginalidade, com sua mulher e filho. Mais sentiu na pele,  como não é fácil se esconder do seu passado.


Luiz Inácio Lula da Silva, assim, como Lúcio Flávio, duas mentes acima da média. Uma, de Lúcio Flávio cercada de seus companheiros e bando, parentes, que sempre, viveram a  sombra da marginalidade.  E,  no jogo do crime,  a brutalidade fazia parte e ainda faz dos jogadores.


Lula, teve seu próprio sindicato e com ele,  toda uma classe operária,  movida pela corrente de insatisfação e lutas. Até normal nos movimentos operários de classe. Depois a formação do Partido dos Trabalhadores e com ele um sonho de chegar ao poder e mudar o curso da história.


É preciso um estudo mais minucioso. No entanto,  nesse pequeno espaço, não se pode esboçar uma ideia geral,  do que realmente se passava,  na união fraterna de um novo conceito mafioso da política brasileira, vinte anos depois, com a chegada no poder absoluto do PT.

Sintetizando tudo isso, Lula,  o Capo de tutti i Capi, " O chefe de todos os chefes, "O capo de todos  os capos".  Assim a melhor definição pelo procuradores federais da lava- jato ao comandante supremo. Como brasileiro, não me sinto feliz em ter que mencionar um ex- chefe de Estado dessa maneira. Ultrajante, para qualquer cidadão, sobretudo, o que iremos contar as futuras gerações de nossos homens públicos.


A história do Brasil que aprendi,  teve o grito de D. Pedro I, nas margens do Ipiranga, a república, os presidentes, os generais, e agora o que será contado. Qual palavra de ordem vamos firmar na bandeira: Ordem e Progresso ou um canto livre.


Creio, que os brasileiros de verdade, incluindo o Juiz Sérgio Moro e alguns procuradores e delegados da Polícia Federal, membros de poderes protegidos pela constituição, pode se servir desse grave momento para cantar o hino que todos esperamos, o da redenção de um país.


Não creio, como cristão na redenção do senhor Lula, mais fácil  Lúcio Flávio, uma metáfora aos dois ladrões no dia da crucificação de Jesus.


Lula, será lembrado eternamemte, mais,  pela criação e responsável pelo maior sindicato do crime organizado de um país, disfarçado de partido, assim como todos os membros.


Então eleitor. Amanha, exerça sua cidadania, procure o menos pior, nesse quadro lamentável e infelizmente a  falta de homens decentes na vida pública. Mais é preciso tentar mudar esse quadro.
 

Autor / Fonte: J�nio Silva

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